Disciplina de Atletismo na ULBRA Gravataí

“O atletismo não é apenas a primeira modalidade esportiva que o ser humano praticou, é a atividade responsável pela sobrevivência do ser humano durante muitos séculos de sua existência.” Luciano do Amaral Dornelles
Arqueólogos e paleontólogos, mesmo unindo seus esforços não conseguiram precisar, com exatidão, o período geológico do aparecimento do homem na terra. Concordam que isso se deu a milhares de anos, que inicialmente a habitação foi precária e evoluiu das cavernas e habitações lacustres sustentadas por palafitas dos homens pré-históricos, as ocas e tabas dos nossos índios e, mais recentemente, evoluiu para casas e apartamentos nos edifícios modernos das nossas cidades, ou seja, para garantir sua sobrevivência, a humanidade desde seu início teve de colocar a inteligência a seu serviço, lutando contra duas grandes dificuldades: A intempérie e o meio hostil.
Muitas das provas atléticas que hoje conhecemos foram, originalmente, habilidades necessárias para a sobrevivência daquele homem primitivo. Tinha que correr para perseguir ou escapar de seus inimigos, quer fossem feras famintas, quer fossem homens pertencentes a grupos rivais e tinha que atacar animais que lhe proporcionavam alimentos e vestuários. Não há dúvida que suas corridas tomaram forma de provas de velocidade, tanto de grandes distâncias quanto as corridas mais curtas, e até com obstáculos, quando deviam saltar sobre pedras e outros impedimentos.
O homem primitivo lançou pedras e paus em animais, a fim de matá-los, e estes lançamentos devem ter dado origem ao que hoje conhecemos como disco, peso, dardo e martelo. A necessidade de saltar sobre correntes d’água e grandes pedras, deu origem, por sua vez, aos saltos em distância, salto com vara e o salto em altura. Observando o nosso selvagem e recolhendo informações dos historiadores, podemos deduzir o seguinte: “O exercício físico nasceu com o homem, e momentos após nasceu o atletismo”.

PALAVRÃO

Pessoal, depois de algum tempo estou enviando um PALAVRÃO! Mas não se assustem, foi uma palavra que encontrei lendo "As mulheres na assembléia" de Aristófanes. Recomendo.

Olhem só: Lopado­temacho­selacho­galeo­kranio­leipsano­drim­hypo­trimmato­silphio­parao­melito­katakechy­meno­kichl­epi­kossypho­phatto­perister­alektryon­opte­kephallio­kigklo­peleio­lagoio­siraio­baphe­tragano­pterygon

BAH!

A palavra inteira ocupa 6 versos e meio:

Lopadotemakhoselakhogaleo-kranioleipsanodrimypotrimmato-silphiokarabomelitokatakekhymeno-kikhlepikossyphophattoperistera-lektryonoptekephalliokinklope-leiolagōiosiraiobaphētraga-nopterygṓn
λοπαδοτεμαχοσελαχογαλεο-κρανιολειψανοδριμυποτριμματο-σιλφιοκαραϐομελιτοκατακεχυμενο-κιχλεπικοσσυφοφαττοπεριστερα-λεκτρυονοπτεκεφαλλιοκιγκλοπε-λειολαγῳοσιραιοϐαφητραγα-νοπτερυγών

Coloquei em grego, como no original, e o dicionário Liddell & Scott traduz: nome de um prato composto por todos os tipos de delicatessen, peixes, carnes, aves de capoeira e molhos.

A palavra grega original era constituída por 171 caracteres, o que não corresponde necessariamente à transliteração latina, e segue a regra de transliteração que é aqui adotada: 182 letras. Ela foi conhecida por séculos como a mais longa palavra.

A iguaria descrita era um fricasé, constituído de 17 ingredientes amargos e doces, tais como cérebro, mel, vinagre, peixe e pepino:

Fatias de peixe
Peixes da subclasse dos elasmobrânquios (tubarões e raias)
Hemiscylliidae podre ou cabeça de um pequeno tubarão
Silfio, aparentemente, um tipo de ferula
Uma classe de braquiúro, escaroboideo, ou crustáceo
Carne de Águia
Queijo
Mel fluido
Turdus
Carne de pombo-torcaz
Carne de pombo-comum
Carne de frango
Cabeça assada de mergulhão pequeno
Lebre, que poderia ser tanto um gênero de aves ou uma lebre do mar
Vinho novo fervido
Frutas e outros alimentos crus
Asas, barbatanas de peixes

Uhmmmmmmm Que delicia...

Fica a dica.