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domingo, 6 de dezembro de 2015

No Coração do Mar (In the Heart of the Sea). (Ação/Aventura/Biografia); Elenco: Chris Hemsworth, Ben Whishaw, Cillian Murphy, Brendan Gleeson; Direção: Ron Howard; USA, 2015. 121 Min.

O mais recente trabalho do oscarizado Ron Howard é "No Coração do Mar", baseado no livro:  In the Heart of the Sea - The Tragedy of the Whaleship Essex do historiador americano Nathaniel Philbrick que conta a história real de um naufrágio ocorrido em novembro de 1820 no Oceano Pacífico, que deixou os sobreviventes à deriva até o resgate em fevereiro de 1821. O caminho escolhido pelos roteristas para reviver a tragédia na telona foi a analogia entre a natureza humana e a natureza animal, rotulada como selvagem, através do registro do processo de escrita do romance "A Baleia" (1851) de Herman Melville (1819-1891), e que mais tarde seria batizado de Moby Dick.



A narrativa oral de Thomas Nickerson (Tom Holand/Brendan Gleeson) sobre o naufrágio do navio americano para Herman Melville (Ben Whishaw) é o eixo condutor da história. Que teve que convencê-lo a falar sobre os horrores pelos quais passaram aqueles homens, e as atrocidades que sofreram e que praticaram. Este registro daria origem ao romance de Melville. Chris Hemsworth é Owen Chase, o primeiro oficial do Essex que tem como capitão George Pollard (Benjamim Walker) que sem ter muita prática no comando de embarcações comete todos os erros possíveis, dentre eles, caçar a imensa baleia branca, um cachalote de toneladas, com quase quarenta metros de comprimento, que veio a afundar o navio após ser arpada, e passou a vigiar a tripulação à deriva. O destaque, no longa, é cena da troca de olhares entre Owen e  a baleia.



O filme inteiro é essa narrativa oral, pontuada por Melville. E a ênfase que Ron Howard e os roteiristas: Charles Leavitt de"O Sétimo Filho"(2014); Rick Jaffa e Amanda Silver ambos de "Jurassic Park" (2015) e "Planeta dos Macacos" (2014), quiseram dar é a da atrocidade humana, da nossa vocação para a vilania, a exponencialização do nosso talento para a dizimação em tempos de sustentabilidade e defesa do meio ambiente, e a capacidade humana de surpreender com sua frieza e manipulação da realidade.



"No Coração do Mar" faz uma releitura de Moby Dick, a baleia vingativa e poderosa, super potencializada ao máximo com o uso do CGI e do 3D. Taí um filme em que o uso dessas tecnologias fazem toda a diferença na essência e no impacto da história. A galera responsável tem experiência na causa, os supervisores de arte Cristian Huband de "Matrix" (não precisa dizer mais nada) e Niall Morony de "Sherlock Holmes"; os editores Daniel Hanley e Mike Hill ambos oscarizados por "Apollo 13" (1995). Esses são os meninos de ouro da versão cinematográfica de Moby Dick dois séculos depois. A trilha sonora do espanhol Roque de Baños, ganhador do Goya de melhor canção original por "Salomé" (2002) é um complemento indispensável na administração das emoções. Quanto a Ron Howard, oscarizado por "Uma Mente Brilhante" (2001) trabalhou bem a ênfase nessa dicotomia entre a natureza pacífica e a natureza humana malévola, de tal forma que torcemos ávidamente por Moby Dick. E ainda nos informa sobre a descoberta do petróleo, levando o homem destruidor (humanidade) a procurar óleo em outro lugar. Essa história a gente também já conhece bem.



Porém, um aspecto que não passa despercebido, por chamar muita atenção e obviamente público, é a perda assombrosa de massa muscular de Chris Hemsworth, para viver o personagem no período de mais de 90 dias à deriva. Outro atores já fizeram o mesmo: Tom Hanks em "Filadelfia" (1993) e Christian Bale em "O Operário" (2004). Isso não influencia na atuação e no talento do indivíduo, só diz o quanto ele está comprometido com o papel e o tamanho de sua dedicação ou loucura. Mas vale a citação.


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"In the Heart of the Sea" (no original) é uma superprodução em tecnologia, direção de arte e abordagem. Faz bem aos olhos ver uma história bem contada, com um bom direcionamento e que fecha redondinha. Nos remete à  "Orca Baleia Assassina" (1977) de de Michael Anderson com o diferencial de ser uma ficção voltada para o suspense na linha "O Tubarão" (1975) e sem os usos das tecnologias que temos hoje e com outra pegada. O fato de se saber que "No Coração do Mar" é uma versão de uma história real dá outro up à história. O filme de Ron Howard é uma boa pedida para refletir sobre a natureza humana e repensarmos o conceito 'selvagem'. Formidável!

Sonia Rocha | 5 de December de 2015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Ensino de Máquina: inteligência artificial a serviço da educação

Ensino de Máquina: inteligência artificial a serviço da educação: Uma mistura de ciência da computação e psicologia tenta desenvolver lições que sejam mais facilmente aprendidas pelos humanos.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

DIVÓRCIO



Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Arnaldo Jabor.

domingo, 17 de maio de 2015

As histórias do Filósofo Coletivo e seu amigo Autodidata!: E A TERRA DEU MAIS UMA VOLTA...

As histórias do Filósofo Coletivo e seu amigo Autodidata!: E A TERRA DEU MAIS UMA VOLTA...: E A TERRA DEU MAIS UMA VOLTA... Prof. Ms. Luciano do Amaral Dornelles   Já é tempo de festejarmos, a Terra deu mais uma volta em torn...

quarta-feira, 13 de maio de 2015

​​Prometheus-Lucianopodes Assessoria

​A Assessoria em Estudos Culturais e Esportivos é uma atividade de prestação de serviços que estabelece uma ligação entre uma entidade (indivíduo ou instituição) e o público (a sociedade como um todo).

As atividades de Assessoria em Estudos Culturais e Esportivos são subdivididas em três níveis:
Co-criação de ideias
Pesquisa e desenvolvimento
Promoção e divulgação

Os potenciais clientes podem ser empresas privadas, estatais, autarquias, governos, partidos, sindicatos, clubes, ONGs, ou indivíduos, entre outros.

Valores da Assessoria em Estudos Culturais e Esportivos​

Confiança → necessidade de demonstrar a utilidade e os benefícios das atividades para o assessorado.
Legitimidade → constitui-se no respeito às pessoas e instituições, de modo que as atividades do assessorado sejam consideradas positivas para a sociedade e jamais sofram suspeitas de ser danosas ou ilícitas.
Responsabilidade Social → por meio de identificação do assessorado com o interesse público através do desempenho de sua função social.
Verdade → a convicção de que os produtos de Comunicação se sustentam na ética do assessorado em todos os seus ramos de atividade.

Plano de Assessoria

O Plano de Assessoria é um documento escrito que tem o objetivo e a função de estruturar concretamente as principais ideias e programações para todas as atividades futuras. Esse plano se constitui numa resposta às necessidades do assessorado com as atitudes que corriqueiramente deverão ser implantadas e decorre do Planejamento estratégico. O Plano tem três funções relevantes: Avaliar as atividades de Comunicação na teia midiática nos seus aspectos técnico, mercadológico, organizacional, financeiro e jurídico; Avaliar a evolução das atividades ao longo de sua implantação, possibilitando alternativas de correção; Programar as ações comunicacionais a serem desenvolvidas pela organização.

O Plano é dividido em quatro etapas:

Análise (conhecimento pelo assessor das particularidades do assessorado e do contexto)
Adaptação (ajusta as previsões do plano a realidade)
Ativação
Avaliação

Análise é o momento de verificar possíveis falhas e problemas da informação e seu tratamento no contexto comunicativo. A Adaptação é o momento em que se utiliza o que foi obtido na análise para ajustar à realidade detectada as projeções de ação do Plano, verificando particularidades. Ativação coloca em prática as diversas etapas das propostas e determinações do Planejamento, em sequência ou ao mesmo tempo, criando e/ou modificando produtos. Avaliação é um estudo de resultados e tentativa de previsão de consequências a médio e longo prazo dos produtos utilizados na ativação, buscando constatar se foram ou não adequados aos objetivos propostos.

Estratégias

As Estratégias são ações adotadas ordinariamente ou extraordinariamente, baseadas nas conclusões do Planejamento e nas proposições do Plano, para a construção dos produtos midiáticos que atendam às necessidades do assessorado. Estratégia é escolher realmente o que fazer, como fazer e quando fazer.

Fatores de Implementação:
(aspectos a considerar para colocar o Planejamento em prática)

conhecimento do ramo
rastreamento do ambiente de concorrência
rastreamento do mercado consumidor
rastreamento do mercado fornecedor
definição dos produtos de Comunicação
análise do "meio ambiente" no qual o assessorado está inserido
busca dos princípios de Marketing
detalhamento do processo operacional dos produtos de Comunicação
projeção dos resultados dos produtos de Comunicação
projeção das vinculações pessoais quanto aos produtos de Comunicação
análise financeira dos produtos de Comunicação

Controle e Fluxo de Informação

Uma das tarefas do profissional desta área é controlar o fluxo de informação veiculado sobre o assessorado (não só na mídia, mas por exemplo em boatos).

A implementação das atividades da Assessoria envolve a busca das informações relevantes junto às diversas fontes de insumo (captação de informação): governos, sindicatos, empresas, empregados, comunidade e mercado. Estes insumos serão processados conforme as regras estabelecidas no Planejamento-Plano-Estratégia de modo a se conseguir o seguinte:

evitar a dispersão de meios e esforços;
possibilitar uma visão geral e integral dos problemas e a viabilização das possíveis soluções;
pormenorizar as vantagens, estabelecidas pelos objetivos do público a que se deseja atingir;
evitar improvisações;
definir metas e responsabilidades;
possibilitar a flexibilização e a ação integrada de diversos setores;
estabelecer uma unidade de discurso nas mensagens.



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Luciano do Amaral Dornelles
Profissional de Educação Física
Especialista em Planejamento e Gestão Pedagógica  
Mestre em Educação - Estudos Culturais

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Cristóvão Colombo não descobriu a América?


A reposta é não , o primeiro homem a descobrir a América foi na verdade um viking um viking chamado Leif Erikson .
Leif Erikson era um explorador dos mares e um fora-da-lei , seu pai era conhecido como Erik o vermelho(Aconselho para quem não leu ainda o livro Fúria Nórdica , que o coloquem na sua lista de livros para ler).

Leif Erikson era um ótimo navegador e, por volta do ano 1000, acreditando em uma história de que havia terras além da Groenlândia, partiu daí para o sul para encontrar terras onde o frio fosse menos intenso.
Rumando para o sul, encontrou terras bastante arborizadas, e mais tarde sinais de povoamento, onde ele desembarcou para fazer contato com os habitantes nativos (os índios americanos). Leif chamou aquela terra de Vinland (para atrair mais nórdicos àquela terra, sendo que significa terra das vinhas) os habitantes locais de Skraelings, que quer dizer feios, já que os nórdicos eram loiros e ruivos de pele branca e os índios muito diferentes do que eles estavam acostumados.
A convivência com os indígenas foi pacífica durante os meses de acampamento, onde trocaram-se peles e couro por tecidos nórdicos.
Leif fundou ali a cidade de L'Anse aux Meadows que tinha a população de cerca de trinta pessoas, e voltou à sua terra para buscar mais pessoas para aquela maravilhosa terra, porém soube que seu pai havia morrido e teve que assumir a vila Brattahlid em seu lugar. Mesmo assim pessoas continuaram a ir para a nova cidadezinha até o ano de 1012, quando a população indígena invadiu e destruiu todas as casas (algumas sobreviveram e foram encontradas, junto com resquícios de cerâmicas Vikings, em escavações realizadas em 1962, o que provou de fato a existência de Vinland). Em 1964, o presidente norte-americano Lyndon B. Johnson proclamou 9 de Outubro como Dia Leif Ericsson de forma a comemorar a chegada do primeiro europeu à América do Norte.

Mas os historiadores consideram Cristovão Colombo como o real descobridor da América.

Mas como descobriram que eles chegaram aqui antes de Colombo?

Bem ao norte de nosso continente (em Maine, nos EUA), foram encontrados vestígios de um antigo assentamento Viking e depois de ser feita a datação do lugar, utilizando-se da técnica chamada carbono 14, foi possível descobrir o lugar tinha mais ou menos mil anos de idade.
Assim os relatos dos vikings sobre a viagem de Leif Eriksson ganharam uma base. Estudos mais profundos mostraram que aquele assentamento antigo tinha as mesmas características de outros acampamentos vikings pelo mundo. O que prova definitivamente que eles devem ter sidos os verdadeiros descobridores da América.

Então se alguém lhe perguntar quem descobriu a América, você pode responder sem pensar: Leif Eriksson. Afinal o que nos ensinaram na escola estava errado e Colombo não descobriu nadinha.

# Daniel