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domingo, 30 de junho de 2013

sábado, 29 de junho de 2013

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Como fazer redações a partir de imagens

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Como fazer redações a partir de imagens: Neste artigo, estudaremos como você deve proceder no momento em que tiver de fazer uma dissertação a partir de um desenho, gravura, &quot...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Educação Física ULBRA Gravataí: Avaliação Institucional

Educação Física ULBRA Gravataí: Avaliação Institucional: Avaliação de curso, professores e do seu processo de ensino-aprendizagem. Esta avaliação é essencial para a qualificação de nosso tr...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: UM SÁBIO POETA

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: UM SÁBIO POETA: Uma vez um sábio poeta desejou aos seus discípulos, muita sabedoria, leitura e o do...

Masters of the Universe (1987) de Gary Goddard


by À pala de Walsh
Se o início a conversa sobre Masters of the Universe (Masters do Universo, 1987) serviu para parodiar o filme, descobrindo-lhe os vários defeitos (Dolph Lundgren é um portento e consegue talvez a pior interpretação da história do cinema), depressa enveredou por caminhos mais eruditos: o Vulgar Auterism (tema do muito discutido artigo de Richard Brody na New Yorker) e o fenómeno que leva as pessoas às salas para verem "os piores filmes de sempre" e se rirem dos seus defeitos (um pouco o que nós fizemos, numa escala menor), caso da anunciada projecção de The Room (2003) de Tommy Wiseau no Cinema Nimas.
Para conhecer as nossas opiniões sobre estes e outros assuntos, é ouvir o podcast aí em baixo:

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Concurso de Crônicas da Ulbra está com inscrições ...

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Concurso de Crônicas da Ulbra está com inscrições ...: by Agexonline ...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Man of Steel (2013) de Zack Snyder

New post on À pala de Walsh


by Ricardo Vieira Lisboa
Visto no brilhante e efervescente ecrã de 300 metros quadrados que agora se inaugura, o que cedo se percebe é que não será o tamanho do dito, nem dos óculos que o acompanham, que acrescenta à mais recente interpretação do Super-Homem a grandeza que se esperava. Também não se esperava que na sala de cinema com a tecnologia mais pontiaguda que há por cá se apresentasse o filme à imprensa acompanhado com baladas pop como música de fundo. Independentemente das condicionantes da exibição há que olhar para o mais recente filme de Zack Snyder e discorrer sobre: Cuecas; O efeito Nolan; Autofagia ou a metáfora involuntária; O messias e os perigos do revisionismo.
Cuecas: o novo milénio terá trazido poucos novos géneros (ou subgéneros) à maquina de Hollywood, talvez o found footage e o moderno filme de super-heróis sejam as poucas excepções (entenda-se moderno no sentido em que ao contrário das adaptações do anos 80, que mimetizavam as séries televisivas, as recentes adaptações de BDs são objectos independentes dessa mercado paralelo). Nesse sentido os exemplos de filmes de man's vêm pululando: spider-man, super-man, iron-man, bat-man, x-men. E com eles, quase sem excepção, uma ideia de que será positivo credibilizar os ícones infantis das tirinhas, dando-lhes dilemas morais, dificuldades de integração na sociedade, triângulos amorosos e toda uma panóplia de sentimentos e problemas próprios das gentes que assistem ao festim de explosões digitais. Tal empresa carrega uma certa dose de ridículo porque por muito sofredor que o herói seja a verdade é que ele deita teias pelas pulsos ou cospe raios vermelhos dos olhos ou um sem número de outras capacidades extraordinárias. Em Man of Steel (Homem de Aço, 2013) tudo isso se cose de forma demasiado visível, nomeadamente no facto de o messiânico herói não transportar as habituais cuecas por fora do facto. A lógica é compreensível, quem usa cuecas por fora das calças?, mas esquece o básico, quem usa capa e voa e vê através das paredes e dispara tiros pelos olhinhos e é invencível a tudo menos aos materiais provenientes de um planeta distante?Adaptar um herói de banda desenhada envolve uma aceitação da fantasia juvenil que o próprio acarreta e por isso todas estas tentativas de lhe conferir verosimilhança caem no ridículo.
O efeito Nolan e o malsinado Snyder: Claro que nem todos os realizadores seguem o caminho da credibilização, mas Christopher Nolan é de todos o mais audível dos perpetradores. Em Man of Steel a sua presença está sublinhada como co-argumentista e como produtor, mas o que mais espanta é perceber como essa presença condiciona de forma tão evidente a direcção de Snyder. Zack Snyder é um dos melhores tarefeiros da máquina de Hollywood e deu origem a alguns títulos muito acima do que seria de esperar, nomeadamente Watchmen (2009) com base na graphic novel de Alan Moore ou a actualização de Dawn of the Dead (2004) com argumento de James Gunn. Parece-me portanto que Snyder é um realizador à medida do seu argumento, e como tal será tanto melhor quanto o material de origem. Neste mais recente título o que é surpreendente é o facto o realizador que conhecíamos de um apurado sentido visual e fetichista do ralenti estar desaparecido para lhe dar lugar câmaras ao ombro e acção frenética e incompreensível, ou seja aquilo que Nolan nos tinha habituado nos seus Batman
Autofagia ou a metáfora involuntária: Se a primeira década de filmes de super-heróis trouxe tudo aquilo que referi no primeiro ponto, esta segunda década parece repetir a anterior: tivemos no ano passado o reboot de X-Men [X-Men: First Class (2011)] depois dos vários filmes de Bryan Singer e de Spider-Man [The Amazing Spider-Man (2012)] depois da recente trilogia de Sam Raimi e agora esta renovação do Super-Man. Este estado de coisas em que a produção de Hollywood se repete ad infinitum é representado de forma bastante esclarecedora (ainda que certamente inconscientemente) na própria backstory do filme. Tudo começa do planeta Krypton, lá longe nos confins do espaço, e o outrora grandioso império dos kryptonianos está em declínio devido fundamentalmente a dois factores: por um lado todos os indivíduos do império foram desenhados geneticamente de modo a cumprir uma função predefinida na sociedade - impedindo assim os reveses do acaso e as suas infinitas possibilidades, por outro lado, a grande necessidade de recursos levou à exploração do centro do planeta culminando na sua implosão e consequente destruição dos seus habitantes. Está visto que o paralelismo com o império de Hollywood é claro como água, também o outrora grande império definha e os motivos são semelhantes: cada filme é o resultado matemático da soma dos seus ingredientes com vista a um publico específico e catalogado (impedindo a surpresa e o desafia de algo inesperado) e em vez de dar a esse mesmo público objectos novos cospe-se-lhes os mesmos filmes (literalmente) vezes e vezes sem conta.
O messias e os perigos do revisionismo: Como acabei de referir, todos os habitantes de Krypton são o resultado do desenho genético pré-estabelecido, portanto todos originam de concepção imaculada, ao contrário do super-man que é o primeiro parto natural em mais de 300 anos. Divertido será reparar que a promessa do planeta, o messias, seja aquele - o único - concebido em pecado. Este 'jesuização' do super-herói já não é de agora, mas aqui ganha uma proporção perigosa (e de novo ridícula, o herói antes de se encontrar é um saltimbanco barbudo, mas assim que veste o facto de látex justinho perde miraculosamente a barba) quando se entram por caminhos de revisionismo histórico. Toda a sequência final do filme se passa na baixa de Nova Iorque (há uns meses Jon Stewart reclamava no seu Daily Show sobre o facto de Manhattan se ter tornado uma escala para as catástrofes: "tal bomba é capaz de destruir a área de três Manhattans") onde os perigosos alienígena atacam em força. Snyder filma grande parte da batalha 'épica' do ponto de vista dos transeuntes que se vêem envolvidos na pancadaria intergalática e envolvidos também pelos escombros e fuligem que a destruição de múltiplos arranha-céus produz. É no mínimo de mau gosto encenar todo o fogo de artifício de um filme de pipoca no exacto local onde se deram os traumáticos atentados a 11 de Setembro de 2001, mas prior é reencenar o horror das pessoas que lá trabalhavam ou viviam simplesmente pelo desejo de agigantar a acção de um filme - sem pelo caminho causar qualquer sensação de expiação desses acontecimento [como por exemplo acontecia em Cloverfield (2008)]. Como se isto não bastasse, cria-se a certa altura o subentendido perverso de que se o Super-Homem lá tivesse estado ter-se-ia evitado os atentados. Discursos como este são o pão para a boca de interesses anti-democráticos (e fascizantes, coisa que o último filme do Batman deixava bem claro) que não devem nem pode ser sustentados, muito menos através de entretenimento supostamente saudável.
Pode o leitor pensar que quem escreve estas linhas detesta filmes de pipoca e blockbusters, desengane-se. Puxando levemente pela memória recordo três títulos dos últimos dois anos que merecem o meu total respeito: John Carter (2012), Mission Impossible - Ghost Protocol (2011) e Captain America: The First Avenger (2011). Cada um deste filmes sobe oferecer entretenimento inteligente e nunca manipulativo, sempre devedor das suas origens mas nem por isso reverencial, suficientemente parolo e deliciosamente dedicado. Tudo o que Man of Steel não é.

sábado, 22 de junho de 2013

Super-Homem? Saiba quem são os super-heróis de antigamente

Hoje, os super-heróis que habitam os gibis e as telas de cinema podem voar, lançar teias de aranha e se equipar com armaduras de alta tecnologia. Um dos mais icônicos desses super-heróis é o Super-Homem, capaz de utilizar uma força sobrenatural para causas nobres e derrotar seus inimigos.
Entretanto, há muitos séculos outros personagens destemidos eram referência para muitas pessoas, seja pelas suas ações ou pelos seus poderes. E todos possuíam algo em comum com o Homem de Aço: força sobre-humana. Confira alguns desses ícones da antiguidade:

Gilgamesh

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Apesar de ser uma representação real de um rei que reinou há mais de 4.500 anos na região do Iraque, Gilgamesh foi endeusado com o passar dos anos como alguém com superpoderes, de tamanho gigante e poderes divinos. Tal caracterização ocorreu em decorrência de seus grandiosos feitos, já que durante o reinado de Gilgamesh os sumérios conquistaram majestosa ascensão.
Ao estudar os contos mitológicos (e não os históricos) de Gilgamesh, conhecemos um rei que fazia uso dos seus poderes especiais em benefício próprio. Quando ele conhece Enkidu, um guerreiro lendário criado pelos deuses, Gilgamesh se juntou ao herói para encontrar os deuses que conceberam os dois. Depois de muitas batalhas em conjunto, Enkidu falece e Gilgamesh passa o resto dos seus dias tentando encontrar o segredo da imortalidade para se reunir com o companheiro.

Hércules

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Esse herói é bem conhecido, já que é um dos mais populares da cultura grega – e um dos mais parecidos com o Super-Homem. Também chamado de Héracles, o filho de Zeus foi dotado desde criança com uma força descomunal, matando no berço as duas serpentes que foram enviadas por Hera, esposa de Zeus, para matá-lo.
Entre seus inúmeros feitos, os mais conhecidos são os doze trabalhos de Hércules. Algumas dessas tarefas constituíam feitos nada fáceis, como estrangular o Leão da Neméia, matar uma hidra furiosa, modificar dois rios de lugar, ir até o mundo dos mortos e muitos outros desafios.

Aquiles

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Outro personagem do período clássico, Aquiles foi um dos principais nomes da Guerra de Troia. Quando criança, o semideus foi banhado por sua mãe em um rio onde adquiriu maior resistência às batalhas. Com o corpo protegido por esses poderes mágicos, Aquiles foi um esplêndido guerreiro.
Entretanto, assim como o Super-Homem tem as pedras de kriptonita como uma ameaça mortal, ele também possuía uma fraqueza fatal: o calcanhar. Ao ser atingido por uma flecha disparada por Páris, Aquiles morreu.

Sansão

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Esse personagem lendário vem do Antigo Testamento da Bíblia, também munido de forças sobrenaturais. A fonte de tais poderes está concentrada nos seus cabelos, que ao mesmo tempo são sua dádiva e sua fraqueza.
Ele foi enganado por Dalila, uma mulher que o traiu entregando-o aos seus inimigos. Sansão tornou-se escravo dos filisteus, ficou cego e seus cabelos foram cortados. Porém, quando os fios nasceram outra vez, ele se rebelou em um templo destruindo completamente o lugar e enterrando todos que lá se encontravam – inclusive ele próprio.

Beowulf

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Beowulf é o personagem de um poema épico anglo-saxão que se passa no norte da Europa. Segundo as lendas, sua força era maior do que a de 60 homens juntos e ele era capaz de matar monstros com as próprias mãos, sem ajuda de espadas ou facas.
A maioria dos inimigos enfrentados por Beowulf não são homens, porém criaturas grotescas, monstros e dragões. Como o Super-Homem, Beowulf faz sacrifícios pessoais em prol de um bem maior.

Cúchulainn

Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News
Esse herói celta era filho de um deus (como de costume, são quase sempre filhos de deuses). Ele não é tão popular quanto Aquiles ou Hércules, porém possui mais semelhanças com esses dois além do pai.
Ele foi conhecido pela força colossal e pelas habilidades com espadas, sempre em busca da glória eterna. Faleceu perfurado pela espada mágica de um de seus principais inimigos, porém, quando viu o tamanho do ferimento, se prendeu a uma parede de pedra para poder morrer em pé. Hoje, ele é um personagem bastante cultuado na Irlanda.
E você, conhece outros heróis mitológicos que possuem algum tipo de semelhança com o Homem de Aço?

terça-feira, 18 de junho de 2013

Jornal Esporte Saúde: Clique na imagem abaixo e deixe sua sugestão para ...

Jornal Esporte Saúde: Clique na imagem abaixo e deixe sua sugestão para ...: Clique na imagem abaixo e deixe sua sugestão para nossa premiação. Faça parte dessa festa, você é nosso convidado.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Educação Física ULBRA Gravataí: Acadêmico da Educação Física ULBRA Gravataí é dest...

Educação Física ULBRA Gravataí: Acadêmico da Educação Física ULBRA Gravataí é dest...: Nos dias 08 e 09 , 15 e 16 de junho aconteceram os jogos universitários gaúchos o 34° (jugs) evento realizado na ULBRA/Canoas que reuniu ...

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Inscrições abertas para Concurso de Crônicas

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: Inscrições abertas para Concurso de Crônicas: publicado em  14/06/2013 13h51 O tema é As Relações em Família na Contemporaneidade Estão abertas até 09.08 as inscrições para o ...

domingo, 16 de junho de 2013

Memórias de um naufrago

Alain Bombard sempre foi aficionado pelas histórias de vítimas de desastres marítimos – histórias em que o desfecho é muitas vezes o suicídio para evitar a agonia de esperar por socorro. E, exatamente por isso, decidiu virar um náufrago. No dia 22 de outubro de 1952, o médico francês partiu das ilhas Canárias, na costa da Espanha, para passar quantos dias fossem necessários no mar. Seu objetivo era provar que dá para sobreviver no oceano e que as mortes em alto-mar são quase sempre desnecessárias, provocadas mais pela ignorância e pelo desespero do que pela falência física. Depois de 62 dias à deriva, Bombard desembarcou nas ilhas Barbados, no Caribe. Durante a jornada, alimentou-se dos peixes que pescava e do plâncton que coletava (a lancha pneumática que usou estava equipada com varas e redes de pescar). Emagreceu 24 quilos, teve problemas de visão e delírios de consciência. No fim, concluiu que resistir havia sido bem mais difícil do que imaginava: “Quando se está à deriva, a metade do tempo se passa temendo a morte. A outra metade, a desejando.”
Mas não foi só isso que Bombard aprendeu. Sua experiência provou que a vida à deriva é suportável desde que o náufrago se valha dos recursos que o próprio oceano oferece. Ele, por exemplo, livrou-se do escorbuto (carência de vitamina C) da mesma forma que as baleias: comendo plâncton. Seus registros minuciosos foram úteis para dezenas de marinheiros. Até agosto deste ano, quando morreu, Bombard recebia numerosas cartas agradecendo suas dicas.
Como o médico francês, os sobreviventes de naufrágios costumam escrever testemunhos detalhados do que viveram. A Super reuniu as experiências mais impressionantes desses heróis da resistência – homens que tiveram que enfrentar situações tão limites quanto o canibalismo – e conta o que é preciso fazer na metade do tempo em que você estiver lutando contra a morte.
1. Conseguir alimentos
Embora rodeados de água e peixes por todos os lados, matar a sede e a fome são tarefas árduas para náufragos. A água do mar não é adequada para o consumo humano já que o sal altera a composição química do sangue e leva a uma série de problemas físicos – o quadro começa com alterações da consciência e evolui para delírios, convulsões, coma e, finalmente, a morte.
Mas durante sua experiência, Alain Bombard conseguiu driblar a dificuldade usando um expediente comum aos pescadores polinésios: espremer água dos peixes. Embora pouco atrativa, a água retirada da carne dos peixes tem uma concentração de sal baixíssima, bastante semelhante à que está em nosso corpo. Os peixes disponíveis, no entanto, não eram muito numerosos e a quantidade de água espremida era pouca para garantir a sobrevivência de Bombard. Assim, o médico francês decidiu usar o líquido doce para diluir a água do mar e fixou meio litro dessa água diluída por dia como uma quantidade segura para náufragos. Bombard também determinou que essa água deveria ser bebida em pequenas quantidades, continuamente. A teoria do médico era de que, na maior parte das vezes, homens à deriva se abstinham de beber qualquer coisa por muito tempo. Quando, desesperados, recorriam à água do mar, ingeriam uma quantidade muito grande e acabavam causando a inflamação dos rins. A conseqüência, pouco tempo demais, era uma morte bastante dolorosa.
Já os peixes, apesar de abundantes no oceano, nem sempre são fáceis de pegar. Afinal, na maioria das vezes, homens e mulheres atirados ao mar acabam totalmente desprevenidos, sem um anzol ou um canivete que seja. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o marinheiro colombiano Luis Alejandro Velasco em uma noite de fevereiro de 1955.
Uma tormenta, no mar do Caribe, arrancou Velasco do convés do Caldas, navio em que viajava. Por sorte, a ventania também lançou ao mar um bote salva-vidas onde o marinheiro pôde se abrigar. Sem água, comida ou socorro à vista, Velasco comprovou que qualquer coisa mastigável vira um manjar dos deuses quando se está à deriva.
No 6º dos 10 dias que duraram seu infortúnio, estava esfomeado ao ponto de tentar comer a roupa que usava no corpo. “Eu parecia uma fera, tentando despedaçar os sapatos, o cinto e a camisa com os dentes”, contou no livro Relato de um Náufrago, escrito por Gabriel García Márquez. Foi quando achou 3 cartões de visita no bolso da calça e fez deles seu banquete. Apesar de não lá muito nutritiva, a “refeição” lhe deu coragem para continuar lutando por sua vida. “Quando senti aquele montinho de papel molhado chegar ao estômago, percebi que sobreviveria.”
2. Enfrentar um dos maiores tabus da humanidade: canibalismo
Há de se ter em conta que situações extremas requerem medidas extremas. “Resistem os que estão dispostos a fazer qualquer coisa para sobreviver”, diz o jornalista americano Laurence Gonzales, autor de Deep Survival: Who Lives, Who Dies and Why (“Sobrevivência Profunda: Quem Vive, Quem Morre e Por Quê”, sem versão para o português). E quando Gonzales fala qualquer coisa, é literalmente isso que ele quer dizer. Canibalismo, por exemplo, é uma opção real de sobrevivência entre náufragos. Real e recorrente. No mar, o costume de decidir no palitinho quem alimentará os demais é aceito faz tempo e aparece em diversos relatos.
Um dos primeiros casos documentados aconteceu na primeira metade do século 17. Sete marujos ingleses que partiram da ilha de St. Kitts, no Caribe, foram arrastados para o mar aberto. Após 17 dias sem comer um peixe sequer, um dos tripulantes sugeriu que sorteassem quem seria a refeição dos demais. Calhou de a sorte apontar o próprio autor da idéia e, depois de novo sorteio para ver quem o executaria, ele foi morto e comido.
Os sobreviventes do naufrágio do baleeiro Essex, episódio que inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, passaram pela mesmíssima situação em 1820. Sua história, uma das mais aterradoras do não pouco aterrador gênero “relatos de naufrágio”, tem surpreendentes componentes de ironia. Primeiro porque o navio, que caçava baleias, naufragou tombado justamente por uma delas. Depois porque em vez de seguir para as ilhas Marquesas, que eram o destino mais próximo de onde estavam, os 20 tripulantes preferiram tentar chegar à América do Sul. Optaram pelo caminho mais longo porque supunham que nas Marquesas havia índios antropófagos – ou seja, adeptos de humanos como prato do dia.
Depois de quase 3 meses vagando em pequenos barcos pelo oceano Pacífico, e prestes a morrer de inanição, os marinheiros americanos perceberam que não havia outro jeito de escapar da morte a não ser encarar a realidade e comer um dos companheiros. O premiado com o dever do sacrifício foi Owen Coffin, de 18 anos, que acabou assassinado pelo melhor amigo, Charles Ramsdell, de 16. “O rapaz foi liquidado rapidamente”, lembraria, mais tarde, o capitão do Essex, George Pollard Jr., primo do “almoço”. “E não sobrou nada dele.” Coffin foi só o primeiro.
Quando foram encontrados, 93 dias depois, os 8 sobreviventes do Essex lambiam os ossos dos companheiros e temiam que seus salvadores lhes roubassem a pouca reserva de carne humana de que ainda dispunham. Será que seria exagero dizer que eles se transformaram nos mesmos canibais que tanto medo lhes inspiravam?
3. Acreditar na divina providência
Pesquisador de uma área chamada psicologia da sobrevivência, o britânico John Leach afirma que situações extremas empurram os protagonistas a descobrir dentro de si forças que jamais imaginaram. Isso vale para a disposição de comer carne humana, mas também para a vontade de sobreviver mesmo diante de situações que parecem lhes dizer que não há saída. O que fazer, por exemplo, quando se está em uma nau quebrada, no meio do oceano Atlântico, cercado por piratas sanguinários e acompanhado por 50 almas sedentas e famintas?
Rezar, rezar e rezar, responderia o português Jorge de Albuquerque Coelho, que sobreviveu a este infortúnio em 1565. A maior parte dos relatos sobre esse português – que acabou se tornando donatário da capitania de Pernambuco, no Brasil Colônia – o descrevem como um homem firme, justo e temente a Deus e contam que ele enfrentou o naufrágio da nau Santo Antônio como quem passa por uma provação divina.
Enquanto a desesperançada tripulação corria ao único padre a bordo para a última confissão, Albuquerque Coelho repetia a seus companheiros de tragédia: “Confiemos na misericórdia daquele Senhor cuja bondade é infinita, que se compadecerá de nós e nos livrará deste trabalho. Nunca ninguém pediu misericórdia com pureza de coração que lhe fosse negada.”
Não há como provar que Deus tenha sido mesmo o responsável pelo ocorrido, mas o fato é que 22 dias depois da tormenta que deixou a Santo Antônio “qual um pedaço de pau velho”, o português Albuquerque Coelho desembarcou são e salvo em Portugal. Além dele, havia outros 30 sobreviventes – entre eles, o padre.
4. Apreciar as pequenas coisas
Para combater a loucura provocada pela solidão, o pescador taitiano Tavae Raioaoa aproveitou seu naufrágio, em 2002, no Pacífico, como um momento de pausa na vida para fazer reflexões existenciais. Durante os 118 dias que passou à deriva, em seu barco de pesca, Tavae fez um balanço de sua história pessoal. Ou seja, embarcou em uma espécie de retiro espiritual gratuito – prática pela qual muita gente anda pagando as maiores fortunas hoje em dia.
O balanço lhe deu forças para continuar vivo. “Pessoas que têm compromissos firmes com a vida enxergam tragédias como meros obstáculos a serem ultrapassados”, diz John Leach. Foi exatamente o que salvou Tavae. Ele encarou o naufrágio como uma conseqüência de seu povo ter trocado o mar pelas tentações hedonistas oferecidas pelos colonizadores e resolveu pagar a penitência de cabeça erguida.
A monotonia de não ter nada a fazer a não ser esperar por socorro obrigou Tavae a entrar em contato profundo consigo mesmo e com a natureza que o rodeava. “Cada nascer do dia me dava esperanças”, escreveu no livro Tão longe do Mundo, em que conta sua experiência. O momento mais difícil foi quando acabou o estoque de água doce (ele não conhecia as dicas de Bombard). Estava morrendo quando uma chuva o salvou.
Alternando momentos de sanidade com delírios de consciência, Tavae passava o tempo conversando com os peixes, com Deus, com seu passado e até com as partes de seu corpo. “Eu falava sem parar, negociava comigo mesmo para sentir menos dor.” De volta à terra firme, quase 4 meses depois, o pescador era um outro homem: estava menos amargo e mais sábio.
5. Tirar proveito das companhias
Tubarões são companheiros tão indesejáveis quanto constantes nas viagens sem rumo dos náufragos. E sua presença é quase sempre anúncio de tragédia. Em 1960, quando o navio americano Albatross foi a pique, no Caribe, o capitão e alguns membros da tripulação conseguiram se salvar em botes. Mas o sangue dos feridos atraiu dezenas de tubarões que, excitados pelo cheiro, cercaram as embarcações e tentaram virá-las com seus focinhos. Os homens do Albatross defenderam-se golpeando as feras com remos e, na falta destes, usando os próprios punhos. Foi uma batalha encarniçada em que 4 náufragos acabaram devorados.
Mas há casos em que a presença dos tubarões não é de todo ruim. Durante os dias em que passou no mar, o bote salva-vidas de Luis Alejandro Velasco era cercado por eles pontualmente às 5 da tarde (um dos poucos bens do colombiano durante o tempo à deriva era um relógio de pulso). É claro que Velasco aguardava este momento com extremo pavor, mas, no 7º dia à deriva, ele foi a salvação do marujo. Os predadores involuntariamente colaboraram para a sobrevivência do colombiano ao perseguir um peixe que acabou pulando para dentro do bote dele. Resultado: quem poderia comê-lo, acabou lhe dando comida.
6. Estabelecer rotinas
Em pleno século 20, o americano Steve Callahan cruzava sozinho o Atlântico, quando uma onda gigante empurrou o barco em que estava para o fundo do oceano. Apesar de todo o preparo da embarcação para situações de emergência, Callahan não teve tempo sequer de mandar um SOS. Em 1982, ele se viu tão vulnerável quanto os homens que se perdiam nos mares na época dos descobrimentos. Passou 76 dias à deriva em um bote e, para manter-se firme, resolveu contar com a ajuda de um “capitão” imaginário. O “capitão” dava ordens como pescar, comer, arranjar o que beber, proteger-se do sol e do frio, cuidar da própria segurança e da manutenção do bote. Também dava broncas na “tripulação” quando Callahan se mostrava desanimado. “Eu podia ouvir a voz dele”, declarou em entrevistas, já em terra firme. Com este truque da própria cabeça, Callahan controlou a si mesmo e evitou a pior das agonias dos homens à deriva: a vontade de interromper o sofrimento, afogando-se no mar.

Para saber mais

A Vingança da Baleia - Nathaniel Philbrick, Companhia das Letras, 2003
História Trágico-Marítima - Org. Bernardo Gomes de Brito, Contraponto, 1998
Relato de um Náufrago - Gabriel García Márquez, Record, 1999
Tão longe do Mundo, Tavae Raioaoa, Planeta, 2005

quinta-feira, 13 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Educação Física ULBRA Gravataí: Campeonato de Mas-Wrestling na Rússia – Yakutia

Educação Física ULBRA Gravataí: Campeonato de Mas-Wrestling na Rússia – Yakutia: Relato do acadêmico e atleta de Mas- Wrestling Lucas de Araújo Machado, primeiro brasileiro a competir no mundial de  Mas- Wrestling ...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: O bicho

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: O bicho: "Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: En...

domingo, 9 de junho de 2013

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?: Matemático desafia a comunidade dos físicos e apresenta uma nova Teoria de Tudo, que unifica Relatividade e Mecânica Quântica.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Educação Física ULBRA Gravataí: Semana do meio ambiente

Educação Física ULBRA Gravataí: Semana do meio ambiente: A Associação Gravataiense de Canoagem iniciou nesta segunda-feira, em comemoração a semana do meio ambiente, a coleta de lixo nas águas do ...

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Educação Física ULBRA Gravataí: Acadêmico da ULBRA Gravataí leva seus alunos ao CE...

Educação Física ULBRA Gravataí: Acadêmico da ULBRA Gravataí leva seus alunos ao CE...: Aula de judô no CETE (Centro Estadual de Treinamento Esportivo) - com os alunos do estágio em educação física. A partir d...

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: TALENTO ESPORTIVO NA ESCOLA

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: TALENTO ESPORTIVO NA ESCOLA: Certo dia estava conversando com um amigo, sobre esporte. Quando esse fez uma pergunta muito interessante e com um grau de curiosidade el...

domingo, 2 de junho de 2013

Eugene Prefontaine Classic (USA) - Resultados Finais



1- Silas KIPLAGAT KEN 3:49.48
2- Asbel KIPROP KEN 3:49.53
3- Aman WOTE ETH 3:49.88

4- Ayanleh SOULEIMAN DJI 3:50.40
5- Bethwell BIRGEN KEN 3:50.42
6- Caleb Mwangangi NDIKU KEN 3:50.46
7- Nixon Kiplimo CHEPSEBA KEN 3:51.37
8- Collins CHEBOI KEN 3:51.44
9- Lopez LOMONG USA 3:51.45
10- Matthew CENTROWITZ USA 3:51.79
11- Taoufik MAKHLOUFI ALG 3:52.94
12- Mekonnen GEBREMEDHIN ETH 3:54.04
13- Dawit WOLDE ETH 3:54.51
14- Abdalaati IGUIDER MAR 3:55.93
15- Ryan GREGSON AUS 3:57.08

-Leonel MANZANO USA DNF
-Andrew Kiptoo ROTICH KEN DNF
-James Kiplagat MAGUT KEN DNF

One Mile MEN :


High Jump MEN :

1- Mutaz Essa BARSHIM QAT 2.40
2- Erik KYNARD USA 2.36
3- Derek DROUIN CAN 2.36

4- Aleksey DMITRIK RUS 2.30
5- Guowei ZHANG CHN 2.26
6- Robert GRABARZ GBR 2.26
7- Sergey MUDROV RUS 2.26
8- Ivan UKHOV RUS 2.21
9- Jesse WILLIAMS USA 2.16
 
Pole Vault MEN :

1- Renaud LAVILLENIE FRA 5.95
2- Björn OTTO GER 5.90
3- Raphael HOLZDEPPE GER 5.84
4- Malte MOHR GER 5.84

5- Brad WALKER USA 5.61
6- Steven LEWIS GBR 5.51
7- Konstadínos FILIPPÍDIS GRE 5.51
8- Yansheng YANG CHN 5.41
 
400m Hurdles WOMEN :

1- Zuzana HEJNOVÁ CZE 53.70
2- Georganne MOLINE USA 54.75
3- Kaliese SPENCER JAM 55.03
4- Denisa ROSOLOVÁ CZE 55.11
5- Lashinda DEMUS USA 55.25
6- T'erea BROWN USA 55.28
7- Perri SHAKES-DRAYTON GBR 55.74
8- Natalya ANTYUKH RUS 57.74

5000m WOMEN :

1- Tirunesh DIBABA ETH 14:42.01
2- Mercy CHERONO KEN 14:42.51
3- Margaret Wangari MURIUKI KEN 14:43.68
4- Buze DIRIBA ETH 14:51.15
5- Gelete BURKA ETH 14:52.93
6- Hiwot AYALEW ETH 14:57.02
7- Belaynesh OLJIRA ETH 15:01.51
8- Linet Chepkwemoi MASAI KEN 15:02.98
9- Kim CONLEY USA 15:09.57
10- Sule UTURA ETH 15:17.34
11- Shannon ROWBURY USA 15:18.06
12- Caroline Chepkoech KIPKIRUI KEN 15:37.05
13- Julia LUCAS USA 15:43.65
-Alexi PAPPAS USA DNF
-Sara VAUGHN USA DNF
 
 
5000m MEN :

1- Edwin Cheruiyot SOI KEN 13:04.75
2- Mohamed FARAH GBR 13:05.88
3- Yenew ALAMIREW ETH 13:06.45
4- Thomas Pkemei LONGOSIWA KEN 13:07.51
5- Bernard LAGAT USA 13:07.76
6- Galen RUPP USA 13:08.69
7- Chris DERRICK USA 13:09.04
8- Ibrahim JEILAN ETH 13:09.16
9- Dathan RITZENHEIN USA 13:09.53
10- Isiah Kiplangat KOECH KEN 13:09.55
11- John KIPKOECH KEN 13:13.13
12- Kenneth Kiprop KIPKEMOI KEN 13:13.91
13- Cameron LEVINS CAN 13:15.19
14- Geoffrey Kipkorir KIRUI KEN 13:16.68
15- Albert ROP KEN 13:21.18
16- Hayle IBRAHIMOV AZE 13:23.59
17- Hassan MEAD USA 13:32.73
18- Mark Kosgei KIPTOO KEN 13:38.42
19- Collis BIRMINGHAM AUS 13:44.43
20- Christopher THOMPSON GBR 14:02.38
-Noureddine SMAÏL FRA DNF
-Gideon Mwangi GATHIMBA KEN DNF
-Garrett HEATH USA DNF

3000m Steeplechase MEN :

1- Conseslus KIPRUTO KEN 8:03.59
2- Ezekiel KEMBOI KEN 8:03.94
3- Paul Kipsiele KOECH KEN 8:05.86
4- Mahiedine MEKHISSI-BENABBAD FRA 8:06.60
5- Evan JAGER USA 8:08.60
6- Hillary Kipsang YEGO KEN 8:09.84
7- Abel Kiprop MUTAI KEN 8:10.04
8- Jairus Kipchoge BIRECH KEN 8:12.65
9- Daniel HULING USA 8:22.38
10- Bernard Mbugua NGANGA KEN 8:29.43
11- Hicham SIGUENI MAR 8:29.82
12- Ben BRUCE USA 8:38.11
13- Nahom MESFIN ETH 8:38.16
-Haron LAGAT KEN DNF
-Brahim TALEB MAR DNS
 

800m MEN :

1- Mohammed AMAN ETH 1:44.42
2- Timothy KITUM KEN 1:45.16
3- Nick SYMMONDS USA 1:45.40
4- Job Koech KINYOR KEN 1:45.47
5- Andrew OSAGIE GBR 1:45.62
6- Duane SOLOMON USA 1:45.67
7- Adam KSZCZOT POL 1:45.80
8- Abraham Kipchirchir ROTICH KEN 1:47.92
9- Leonard Kirwa KOSENCHA KEN 1:48.02
-Matthew SCHERER USA DNF

800m WOMEN :

1- Francine NIYONSABA BDI 1:56.72
2- Brenda MARTINEZ USA 1:58.18
3- Janeth Jepkosgei BUSIENEI KEN 1:58.71
4- Alysia JOHNSON MONTANO USA 1:59.43
5- Mary CAIN USA 1:59.51
6- Marilyn OKORO GBR 2:00.70
7- Ekaterina POISTOGOVA RUS 2:01.26
8- Winny CHEBET KEN 2:01.37
9- Malika AKKAOUI MAR 2:02.44
-Monica HARGROVE USA DNF


110m Hurdles MEN :

1- Hansle PARCHMENT JAM 13.05
2- Orlando ORTEGA CUB 13.08
3- David OLIVER USA 13.10
4- Ryan WILSON USA 13.18
5- Andrew RILEY JAM 13.20
6- Sergey SHUBENKOV RUS 13.22
7- Jeff PORTER USA 13.35
8- Jason RICHARDSON USA 13.45

Discus Throw MEN :

1- Robert HARTING GER 69.75
2- Piotr MALACHOWSKI POL 68.19
3- Ehsan HADADI IRI 65.63
4- Martin WIERIG GER 65.54
5- Gerd KANTER EST 63.58
6- Vikas GOWDA IND 63.30
7- Yennifer Frank CASAÑAS ESP 61.97
8- Lance BROOKS USA 60.89
 


400m MEN :

1- LaShawn MERRITT USA 44.32
2- Kirani JAMES GRN 44.39
3- Tony MCQUAY USA 45.31
4- Luguelín SANTOS DOM 45.33
5- Kévin BORLÉE BEL 45.56
6- Lalonde GORDON TRI 45.67
7- Chris BROWN BAH 45.85
8- Pavel MASLÁK CZE 46.05

400m WOMEN :

1- Amantle MONTSHO BOT 50.01
2- Francena MCCORORY USA 50.37
3- Novlene WILLIAMS-MILLS JAM 51.14
4- Christine OHURUOGU GBR 51.31
5- Stephanie MCPHERSON JAM 51.35
6- Deedee TROTTER USA 51.73
7- Shericka WILLIAMS JAM 52.22
8- Sanya RICHARDS-ROSS USA 53.77
 


100m WOMEN :

1- Shelly-Ann FRASER-PRYCE JAM 10.71
2- Blessing OKAGBARE NGR 10.75
3- Veronica CAMPBELL-BROWN JAM 10.78
4- Kerron STEWART JAM 10.97
5- Murielle AHOURE CIV 10.98
6- Ana Claudia SILVA BRA 11.06
7- Allyson FELIX USA 11.07
8- Barbara PIERRE USA 11.10

Triple Jump WOMEN :

1- Caterine IBARGÜEN COL 14.93
2- Olha SALADUHA UKR 14.85
3- Kimberly WILLIAMS JAM 14.78
4- Dana VELDÁKOVÁ SVK 14.31
5- Keila COSTA BRA 14.23
6- Hanna KNYAZYEVA UKR 14.15
7- Victoria VALYUKEVICH RUS 14.06
8- Yamilé ALDAMA GBR 14.06
 



100m MEN :

1- Justin GATLIN USA 9.88
2- Mike RODGERS USA 9.94
3- Ryan BAILEY USA 10.00
4- Nesta CARTER JAM 10.03
5- Derrick ATKINS BAH 10.08
6- Keston BLEDMAN TRI 10.10
7- Richard THOMPSON TRI 10.21
8- Kemar BAILEY-COLE JAM 10.24

200m MEN :

1- Nickel ASHMEADE JAM 20.14
2- Walter DIX USA 20.16
3- Jason YOUNG JAM 20.20
4- Churandy MARTINA NED 20.36
5- Jaysuma SAIDY NDURE NOR 20.51
6- Jeremy DODSON USA 20.52
7- Calesio NEWMAN USA 20.71
8- Maurice MITCHELL USA 20.73
 
 
 

sábado, 1 de junho de 2013

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: LIVE RESULTS - Prefontaine Classic

Ensino Educação Física ULBRA Gravataí: LIVE RESULTS - Prefontaine Classic: Prefontaine Classic website Meet Info Start Lists   Discipline Men / Women Status POINTS Hammer Throw Women Women Result ...

Eugene Prefontaine Classic (USA)


31.05-01.06.2013 - GL


Javelin Throw WOMEN :

1- Christina OBERGFÖLL (GER) 67.70
2- Kimberley MICKLE (AUS) 63.80
3- Sunette VILJOEN (RSA) 63.00

4- Martina RATEJ (SLO) 60.99
5- Maria ABAKUMOVA (RUS) 60.29
6- Madara PALAMEIKA (LAT) 58.61
7- Brittany BORMAN (USA) 58.01
8- Vira REBRYK (UKR) 57.74

Shot Put WOMEN :

1- Valerie ADAMS (NZL) 20.15
2- Lijiao GONG (CHN) 20.12
3- Michelle CARTER (USA) 19.65

4- Xiangrong LIU (CHN) 18.37
5- Anca HELTNE (ROU) 17.65


long Jump MEN :

1- Aleksandr MENKOV (RUS) 8.39
2- Mauro Vinicius DA SILVA (BRA) 8.22
3- Greg RUTHERFORD (GBR) 8.22

4- Will CLAYE (USA) 8.10
5- Irving SALADINO (PAN) 7.91
6- Sebastian BAYER (GER) 7.83
7- Michel TORNÉUS (SWE) 7.72
8- Dwight PHILLIPS (USA) 7.71
-Mitchell WATT (AUS) NM
-Jinzhe LI (CHN) DNS

Hammer Throw WOMEN :

1- Betty HEIDLER (GER) 75.21
2- Anita WLODARCZYK (POL) 74.73
3- Tatyana LYSENKO (RUS) 72.62

4- Jessica COSBY (USA) 72.39
5- Jennifer DAHLGREN (ARG) 70.96
6- Amber CAMPBELL (USA) 70.87
7- Kathrin KLAAS (GER) 69.64
8- Wenxiu ZHANG (CHN) 69.41
-Aksana MIANKOVA (BLR) DNS


10.000m MEN :

1- Kenenisa BEKELE (ETH) 27:12.08
2- Imane MERGA (ETH) 27:12.37
3- Abera KUMA (ETH) 27:13.10

4- Bedan Karoki MUCHIRI (KEN) 27:13.12
5- Birhan NEBEBEW (ETH) 27:14.34
6- Vincent Kiprop CHEPKOK (KEN) 27:17.30
7- Teklemariam MEDHIN (ERI) 27:19.97
8- Yigrem DEMELASH (ETH) 27:24.65
9- Emmanuel Kipkemei BETT (KEN) 27:28.71
10- Timothy TOROITICH (UGA) 27:31.07
11- Goitom KIFLE (ERI) 27:32.00
12- Tariku BEKELE (ETH) 27:38.15
13- Mohammed AHMED (CAN) 27:50.70
14- Juan Luis BARRIOS (MEX) 27:57.69
15- Daniele MEUCCI (ITA) 28:17.50
16- Abdi NAGEEYE (NED) 28:21.29

-Kidane TADASSE (ERI) DNF
-Bouabdellah TAHRI (FRA) DNF
-Leonard KORIR (KEN ) DNF
-Arne GABIUS (GER) DNF
-Degefa DERIBA (ETH) DNF
-Paul Kipngetich TANUI (KEN) DNS

One Mile MEN :

1- James Kiplagat MAGUT (KEN ) 3:55.24
2- Henrik INGEBRIGTSEN (NOR) 3:55.50
3- Daniel Kipchirchir KOMEN (KEN) 3:56.13

4- Will LEER (USA) 3:56.39
5- Andrew WHEATING (USA) 3:57.02
6- David TORRENCE (USA) 3:57.43
7- Mohamad AL-GARNI (QAT) 4:00.72
8- Bernie MONTOYA (USA) 4:01.71
9- Alfred Kirwa YEGO (KEN) 4:07.10
10- Ross MURRAY (GBR) 4:16.05

-Matt MINER (USA) DNF
-Mark WIECZOREK (USA) DNF
-Donald CABRAL (USA) DNS